O Caminho para a Vida Eterna - CULTO AO VIVO: "A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO" 14 de junho de 2020

"A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO" 14 de junho de 2020

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Estudo Bíblico: http://imprenta.carpa.com/pt/estudiobiblico/domingo-14-de-junio-de-2020/

Muito boa tarde amados amigos e irmãos presentes. É para mim um privilégio e bênção grande estar com vocês nesta ocasião, para compartilhar com vocês uns momentos de companheirismo ao redor do tema “A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO”.

         Este é um tema que tem muito para falar; já vão dois mil anos que se está falando desse tema, e ainda há muitas coisas das quais falar.

         E agora, vamos ler em São João, capítulo 7, versículos 10 em diante:

         “Mas quando seus irmãos já tinham subido (ou seja, tinham subido à festa dos tabernáculos)…”

         Ainda estamos nesta festa da qual falamos hoje pela manhã. Agora vamos ver o que aconteceu antes, antes do último dia e grande dia da festa, o que aconteceu na metade da festa, vamos ver:

         “Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele (Jesus) também não manifestamente, mas como em oculto.

         Ora, os judeus procuravam-no na festa, e diziam: Onde está ele?

         E havia grande murmuração entre a multidão a respeito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não, antes engana ao povo.

         Todavia, ninguém falava dele abertamente, por medo aos judeus.

         Mas no meio da festa, subiu Jesus ao templo, e ensinava.

         E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe estas letras, não as tendo prendido?

         Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas sim daquele que me enviou.

         Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.

         Quem fala de si mesmo busca sua própria glória, mas o que busca a glorifica daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.

         Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?

         A multidão respondeu e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?

         Respondeu Jesus e disse-lhes: Fiz uma obra, e todos vos maravilhais.

         Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais); sábado circuncidais um homem.

Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignai-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem?

         Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.”

         Que Deus abençoe nossas almas com Sua Palavra e nos permita entendê-la.

         Tomamos o versículo 16 e 17 para o nosso tema, os versículos que dizem:

         “Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas sim daquele que me enviou.

         Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.”

         “A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO”.

         Através dos Evangelhos, examinando tudo o que Cristo falou, encontraremos que em muitas ocasiões Cristo disse que Ele não falava nada de Si mesmo, mas que Ele falava o que o Pai dizia que deveria falar.

         Por exemplo, no capítulo 5 de São João, versículo 17 em diante, diz:

         “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai até agora trabalha, e eu trabalho também (ou seja: meu Pai até agora trabalha, e eu trabalho).

         Por isso os judeus ainda mais procuravam lhe matar, porque não só quebrantava o dia de repouso, mas também também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus.

         Mas Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai, porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.

         Porque o Pai ama ao Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.

         Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer.

         E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo,

         para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou.

         Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.”

         Vejam como Cristo mostra aqui que o que Ele fala é o que lhe foi mostrado de Seu Pai, e o que Ele faz é o que lhe foi mostrado por Seu Pai celestial.

         Também no capítulo 12, versículo 47, de São João, diz… vamos ver o que nos diz por aqui:

         E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.

         Quem me rejeitar a mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado; essa o há de julgar no último Dia.(ou seja, no sétimo milênio)

         Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar.”

         Ou seja: que o que Jesus falava; a doutrina, o ensino que Jesus estava dando ao povo hebreu, não era d’Ele mesmo, mas de quem o enviou, do Pai celestial.

         “E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o Pai mo tem dito.”

         E isto talvez era duro [difícil] para eles, porque Cristo aqui estava dizendo que Ele não estava falando nada de Si mesmo, mas que estava falando o que o Pai lhe disse que falasse ao povo.

         Por isso eles diziam: “Como sabe estas letras, sem ter estudado?” Não tinha ido nem ao seminário nem ao instituto religioso da religião hebraica, e agora estava ensinando a Palavra de Deus. E como podia ser possível isto? Porque o ensinamento que Jesus estava dando, Sua doutrina, era daquele que o tinha enviado: do Pai.

         E o Pai, estava onde? N’Ele. E o Pai n’Ele, revelava o que Ele devia falar e o que devia fazer; as obras que Jesus fazia; as fazia como o Pai mostrava que as fizesse.

         No capítulo 14, versículo 10, também nos diz… diz aqui:

         Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.”

         Era o Pai que estava n’Ele quem colocava essa Palavra em Sua boca; era o Pai falando por meio do Seu Enviado, de Jesus.

         E agora vejam como o apóstolo São Paulo tem um claro entendimento disto, e em Hebreus, capítulo 1, versículo 1 ao 3, diz:

         “Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,…”

         Vejam, também tinha falado por meio dos profetas colocando Sua Palavra na boca dos profetas. Não era um ensinamento aprendido aqui na Terra, masr era uma revelação do Céu, uma Palavra Divina sendo trazida por meio dos Seus profetas.

         E agora, Paulo diz:

         ... falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,”

         Veem? São Paulo reconhece que era Deus falando por meio de Jesus: Deus colocando Sua Palavra na boca de Jesus, e Jesus falando essa Palavra; Ele recebia essa Palavra por revelação divina. E agora, era a revelação divina vinda por meio de Jesus; Deus revelado, velado e revelado em Jesus, e falando por meio de Jesus, colocando essa Palavra de Vida na boca de Jesus.

         “… a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho,

         a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.”

         o qual (Cristo), sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados (ou seja: por meio do Seu próprio corpo), assentou-se à destra da Majestade, nas alturas;”

         Agora, vejam vocês como Jesus Cristo nosso Salvador por meio do Seu próprio corpo efetuou a purificação dos nossos pecados, e subiu ao Céu e se sentou à destra de Deus para fazer intercessão até que entre o último dos escolhidos de Deus.

         Agora vejam, Sua doutrina, Seu ensinamento, é do Céu. Por isso muitos diziam que Jesus não ensinava como os outros, como os professores daquele tempo, nem como os fariseus nem como os saduceus, nem como os doutores da Lei, nem como os sacerdotes daquele tempo, mas como quem tem autoridade; porque tinha toda a autoridade do Céu, e tinha toda a revelação da Palavra de Deus para aquele tempo; e Ele estava trazendo a revelação divina, o ensinamento divino, para uma nova Dispensação.

         E agora, trazendo o ensinamento divino, a revelação divina para uma nova Dispensação, a Dispensação da Graça, que estava se entrelaçando com a Dispensação da Lei, vejam vocês como Ele está colocando toda essa Palavra Divina, abrindo os olhos espirituais às pessoas para poderem compreender que um novo ciclo divino começou no Programa Divino; e muitas pessoas estavam despertando, e reconheceram que Jesus era o Messias.

         E a Vinda do Messias era para uma nova Dispensação que se entrelaçaria com a Dispensação da Lei; e viria, conforme ao Programa Divino, como Cordeiro de Deus.

         No Antigo Testamento, quando se fala da Vinda do Senhor inclui Primeira e Segunda Vinda; mas há eventos que correspondem à Primeira Vinda e há eventos que correspondem à Segunda Vinda.

         Nem toda pessoa tinha um claro entendimento de que a Vinda do Senhor teria duas partes: Primeira Vinda como Cordeiro de Deus, para tirar o pecado do mundo morrendo na Cruz do Calvário, e Sua Segunda Vinda como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para realizar a Obra de Reclamação e reclamar tudo o que Ele redimiu com Seu Sangue precioso.

         Agora, a maior parte das pessoas pensava na Vinda do Senhor como uma só, ou seja: não entendiam que tinha duas partes muito importantes.

         E agora, vejam vocês, a Vinda do Senhor dois mil anos atrás estava prometida para ser cumprida no meio do povo hebreu, no leste, saindo o Filho do Homem como o relâmpago ali no leste e cumprindo ali Sua Primeira Vinda como Cordeiro de Deus.

         Ele foi duro com os que o perseguiram; não os tratou nada suave. Àqueles que o rejeitavam e diziam a Jesus que era um louco, que tinha demônios e todas essas coisas, Jesus lhes dizia que eles eram filhos (de quem?) do diabo. Ou seja: que era uma luta a que houve naquele tempo. E Jesus permaneceu firme na Palavra e cumpriu o propósito da Sua Primeira Vinda.

         Agora, tudo tinha que acontecer nessa forma porque assim estava profetizado; e o que está profetizado, tem que acontecer, porque tem que acontecer como está escrito; porque o que está escrito, cumprimento tem.

         Agora, na Primeira Vinda de Cristo, vejam vocês, como Cristo pela Palavra falada, está colocando toda a revelação divina para a Dispensação da Graça.

         Quando Ele fala de Si mesmo para morrer na Cruz do Calvário, Ele está falando tudo o relacionado a um Novo Pacto. Ele diz que o pão da ceia, que Ele toma e parte dando graças a Deus, diz: “Este é meu corpo, que por vós é partido”. E em seguida toma o cálice e diz: “Este é meu Sangue, o Sangue do Novo Pacto.”

         Agora vejam como Cristo está colocando todo o fundamento por Palavra falada, para uma nova Dispensação que estará sob um Novo Pacto; está colocando tudo o correspondente à nova Dispensação, a Dispensação da Graça, que estará sob um Novo Pacto, sob o Pacto do Sangue de Jesus Cristo o Cordeiro de Deus.

         Mas as pessoas não podiam compreender o que estava acontecendo naquele tempo; e até os discípulos de Jesus Cristo, quando em uma ocasião Jesus Cristo fala que tem que subir a Jerusalém para ser ali preso, julgado e condenado e morto, Pedro diz: “Tal coisa não vá acontecer a Ti”, e não queria deixá-lo ir; e Jesus diz: “afasta-te de mim, Satanás!”; porque não queria que Jesus cumprisse o propósito para o qual Ele tinha vindo.

         E agora, Cristo conhecia o Programa, mas os discípulos de Jesus Cristo não conheciam todo o Programa Divino correspondente a essa nova Dispensação que estava se entrelaçando com a Dispensação da Lei. E por isso, nesse entrelace, vejam vocês, acusavam Jesus de que não guardava o sábado, quebrantava o sábado, e o acusavam de inúmeras de coisas mais; mas Jesus estava no entrelace dispensacional, em uma nova era: a Era da Pedra Angular.

         E vejam vocês, acusavam Jesus de que Ele estava quebrando o sábado porque curava no dia de sábado a pessoas necessitadas; e eles circuncidavam as crianças no sábado e eles não quebravam a Lei; circuncidavam as crianças no sábado (os meninos que completavam o dia número 8 de ter nascido) para guardar a Lei, para que não se rompesse a lei de Moisés que dizia que a criança varão tinha que ser circuncidada no dia oitavo.

         E agora, vejam vocês quando se encontram essas duas coisas: no sábado não se pode fazer obra, trabalho, e, no entanto, os meninos é preciso circuncidá-los no  sábado [oitavo]; e sobre tudo, o primogênito, todo primogênito.

         E agora, vejam vocês, Jesus foi circuncidado — conforme a Lei — ao oitavo dia; e se caiu sábado, pois o circuncidaram no sábado; se caiu domingo, pois o circuncidaram no domingo.

         Agora, vejam vocês como há ocasiões em que se encontram duas coisas onde tem que cumprir a Lei, e cumprindo a Lei de acordo a esta ordenança, está se quebrando este outra ordenança.

         Mas olhem, os sacerdotes e o sumo sacerdote, por quanto estavam nos trabalhos de Deus, ali não quebravam a Lei; ainda realizaram sacrifícios no sábado. E mesmo que certas festas caíam no sábado, também realizaram os trabalhos; e não estavam quebrando a Lei. Por quê? Porque o sumo sacerdote e demais sacerdotes, cumprindo com as ordenanças divinos não estavam quebrando a Lei.

         E muito menos o Sumo Sacerdote Melquisedeque do Templo que está no Céu, um maior que o sumo sacerdote terreno! Portanto, não estavam quebrando a Lei Divina realizando a Obra de Deus nos sábados: curando os doentes e pregando.

         Assim vejam vocês, mesmo que pudessem provar que Jesus quebrava a Lei curando os doentes, sendo o Sumo Sacerdote Melquisedeque e cumprindo com os trabalhos do Sumo Sacerdócio Celestial: não estava quebrando a Lei.

         Agora, podemos ver que Cristo veio para realizar a Obra de Deus. E a Obra de Deus, realizando Jesus, domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira ou sábado: não está quebrando a Lei, mas cumprindo com a Lei Divina.

         Agora, Cristo está realizando os trabalhos correspondentes a uma nova Dispensação. E Ele é o Sacrifício para o Novo Pacto, Seu Sangue é o Sangue do Novo Pacto, para uma nova Dispensação.

         E eles não compreendem o que está acontecendo e querem manter Jesus dentro da Dispensação da Lei; e veem que muitas pessoas estão seguindo a Jesus, e ficam muito ciumentos com Jesus, e dizem: “Se deixarmos este homem continuar assim (vejam, todo o povo está indo com ele), irá com ele todo o povo”. Pobrezinha barriga dos demais, porque não iriam as sinagogas depois, e não iriam ofertar nem iriam dizimar nem nada, portanto iriam que ter que ir trabalhar; e iria a pique, à ruína, a religião hebraica sob a Lei. Todas essas coisas pensam esses grandes sábios religiosos para atacar a Jesus.

         E pensavam: “E agora os romanos verão isto, e vão enviar os seus exércitos, e vão destruir a cidade de Jerusalém, vão destruir o templo”; e ficariam eles então sem trabalho. Porque se não há no que trabalhar, se não tem todas as coisas da religião hebraica para eles trabalhar, então, no que vão trabalhar? Têm que se colocar a buscar outro tipo de trabalho.

         Agora, vejam vocês, Jesus veio para estabelecer uma nova Dispensação e estabelecer ao povo sob um Novo Pacto; um Pacto onde Ele escreveria Suas leis no coração (na alma) e na mente (ou seja: no espírito) das pessoas. E eles não compreendiam que um Novo Pacto, o Novo Pactuo do qual Deus falou por meio do profeta Jeremias, de Isaías e de Ezequiel, Cristo veio para realizar esse Novo Pacto; e na profecia dizia que Deus o tinha dado por Pactuo para o povo.

         Assim que o Novo Pacto estaria sob Cristo e Seu Sacrifício na Cruz do Calvário, e sob Seu Sangue derramado na Cruz do Calvário para nos limpar de tudo pecado. Já não necessitaríamos sacrifícios de animaizinhos porque já teríamos um Sacrifício perfeito.

         Não teríamos necessidade de estar guardando um dia da semana para descanso, porque nosso descanso da alma; já o teríamos em Cristo. E o Espírito Santo é nosso repouso, nosso descanso, nosso Sábado; e também Ele é nossa terra prometida.

         Assim em Cristo se cumprem todas essas festas, e também se cumpre o sábado; e se cumprem todos esses tipos e figuras que foram colocados no Antigo Testamento, como sacrifícios e como o dia sábado; e também os tipos e figuras nos profetas de Deus, como Abraão sacrificando a Isaac.

         Vejam vocês, Abraão sacrificou a Isaac; mesmo que não o materializou, mas já em sua alma o efetuou; e por quanto Deus vê a fé, Deus viu que o fez lá no coração. E isso é tipo e figura de Deus oferecendo o Seu Filho na Cruz do Calvário, vejam, e se materializou.

         Agora, Abraão recebendo de novo seu filho, depois de ter visto um carneiro… Deus criou esse carneiro para ele, e então aí está o substituto: e representa Cristo como Substituto de todos nós também. E Abraão recebendo seu filho, isso é Cristo ressuscitando, a ressurreição de Cristo. E agora podemos ver como em Isaac se cumpriu todo esse tipo e figura. Esse é o Filho prometido: Cristo nosso Salvador, tipificado em Isaac.

         Em seguida também José é tipo e figura de Cristo. Foi odiado por seus irmãos, perseguido e vendido, como Cristo foi odiado por Seus irmãos e vendido e crucificado.

         Em seguida é levado aos gentios, passa aos gentios, e aí está no cárcere; mas em seguida chega a ser quem está a encarregado dos negócios do rei quando interpretou o sonho ao faraó, se torna segundo no reino; e seu nome foi mudado. E agora, Cristo quando morreu e ressuscitou e subiu ao Céu, assentou-se à destra de Deus, e é o Administrador dos negócios do nosso Pai celestial, do Rei dos Céus e da Terra.

         E agora, José estava administrando os negócios do rei entre os gentios. E agora Cristo entre os gentios, vejam vocês, esteve administrando os negócios do nosso Pai celestial, e esteve trazendo bênção para todos os gentios.

         E José, sendo segundo no trono, e com o selo, o anel do rei, do faraó, vejam, tipifica Cristo como o Administrador; e Ele é quem nos dá Seu Espírito Santo: Ele é quem tem o Selo ou Anel.

         E agora, José falando idioma gentio. E vejam; Cristo esteve entre os gentios se revelando por meio dos Seus sete anjos mensageiros, falando em idioma gentio. Mesmo que por meio de Paulo falou também em idioma hebraico, porque Paulo sabia hebraico, mas também sabia o idioma dos romanos. (Isso era o latim, Miguel, naquele tempo, ou qual?). [Ir. Miguel: O latim, o dos romanos é o latim]. Latim [Ir. Miguel: Mas também sabia grego], e sabia grego. E Cristo em Espírito Santo falou por meio de São Paulo, e realizou a Obra correspondente àquela primeira era.

         Cristo em Espírito Santo esteve velado e revelado em São Paulo, e São Paulo dizia: “Já não vivo eu, vive Cristo em mim”. E por meio de São Paulo foi estabelecido todo o Programa para os gentios do Novo Pacto.

         E vejam, tudo o que Cristo tinha falado e tudo o que Cristo tinha feito, em seguida teve sentido entre os gentios; e também entre os hebreus, entre a Igreja lá com os apóstolos, Pedro e demais apóstolos.

         E em seguida Cristo continua operando entre os gentios, ministrando entre os gentios por meio dos Seus mensageiros. Envia em seguida, para a segunda etapa, a Irineu lá na França, e fala francês por meio de Irineu, e ministrou Seu Programa de um Novo Pacto e em um Novo Pacto e em uma nova Dispensação.

         E agora, o que não entenderam os hebreus; estavam entendendo os gentios.

         E assim Cristo continua em Espírito Santo se velando e se revelando em cada mensageiro; cada mensageiro falando ungido pelo Espírito Santo, por Cristo, que estava em cada um deles manifestado, e colocando Cristo na boca deles Sua Palavra correspondente a cada era. E tem cinco etapas ou eras na Europa, com cinco mensageiros, através dos quais chamou e juntou Seus escolhidos dessas etapas.

         Cristo havia dito em São João, capítulo 10, versículos 14 ao 16, da seguinte maneira:

         “Eu sou o bom pastor; e conheço minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido,

         Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas.

         Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco (ou seja: são gentios); também me convém agregar estas, e elas ouvirão minha voz, e haverá um rebanho, e um Pastor.”

         E como vão escutar a Voz de Cristo, se Cristo morreu, ressuscitou e subiu ao Céu? Por meio da Vinda de Cristo em Espírito Santo desde dia de Pentecoste em diante, se velando e se revelando em cada um dos Seus mensageiros. Essa é a forma em que esteve se escutando a Voz de Cristo de era em era. E Suas ovelhas estiveram escutando a Voz de Cristo e estiveram recebendo a Cristo como seu Salvador.

         Cristo, no mesmo capítulo 10, versículo 22 em diante, diz:

         “Em Jerusalém havia a Festa da Dedicação, e era inverno,

         E Jesus passeava no templo, no alpendre de Salomão.

         Rodearam-no, pois, os judeus e lhe disseram: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.”

         Agora vejam; toda pessoa que quer que lhe digam se é ou não é o Enviado, não é para dizer: “Agora sim eu creio”, mas para buscar um motivo para perseguir a pessoa.

         Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.

         Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.”

         E essa sim que é uma palavra dura: dizer que não são essas pessoas das Suas ovelhas.

         As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;

         e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos.

         Meu Pai, que, mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai.

         Eu e o Pai somos um.

         Os judeus pegaram, então, outra vez, em pedras para o apedrejarem.”

         Veem? Queriam saber se era ou não era o Cristo; e agora diz, e lhes fala umas coisinhas mais, e agora tomam pedras outra vez para apedrejá-lo. Queriam matá-lo; isso era o que estava no coração deles. Não era que Ele dissesse se era ou não era o Cristo para então crerem. Agora, Cristo diz:

         “Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual dessas obras me apedrejais?

         Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.

         Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?

         Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),

         Àquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?

         Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.

         Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras, para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim, e eu, nele.

         Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou de suas mãos.”

         Veem? Queriam que Jesus explicasse para tentar prende-lo, condená-lo, apedrejá-lo, como um falso profeta. Essa era a intenção de todas essas pessoas que estavam em desacordo com Jesus. Mas Cristo disse: “Minhas ovelhas ouvem minha Voz e me seguem”. Assim que as pessoas que iam entrar em uma nova Dispensação, sob um Novo Pacto, iam escutar a Voz de Cristo. E Cristo ia tornar dos hebreus, em seguida, aos gentios.

         Cristo tinha dito em uma parábola que o Reino de Deus seria tirado do meio deles. E agora, ao ser tirado do meio deles e ser passado aos gentios, dentre os gentios era que iriam nascer os filhos e filhas de Deus, os pertencentes ao Novo Pacto, os pertencentes ao Corpo Místico de Cristo; e alguns dos hebreus, mas a maioria dentre os gentios.

         E mesmo que entre os gentios haja talvez milhares ou milhões que entraram ao Novo Pacto e alguns talvez nem souberam que eram descendentes de hebreus; mas que, quando estivermos no novo corpo, veremos a trajetória de nossa vida em uma forma ascendente e veremos de onde veio o gene que formou nosso corpo terreno.

         Mas isso não é de importância; o importante é a pessoa escutar a Voz de Cristo. E quando escuta a Voz de Cristo e o segue; então a pessoa sabe que é uma ovelha do Senhor. “Minhas ovelhas ouvem minha Voz e me seguem”. E depois, o resto, depois a pessoa verifica quando já estiver no novo corpo, e então a pessoa diz: “Olhe, a trajetória do corpo terreno que tive, olhe qual foi; mas não me impediu nada para eu receber Cristo”. Outros dirão: “A minha foi assim; mas, com tudo e os problemas que tive, quando a Luz resplandeceu diante de mim, minha alma despertou à realidade e recebeu Cristo como meu Salvador”.

         Assim, vejam vocês, em todo este Programa Divino o importante é o que Deus se propôs ao realizar esse Programa. E sabem qual é o propósito divino? A criação de uma nova raça. Por isso Jesus falou de nascer de novo. Ou seja: que tudo gira ao redor da Primeira Vinda de Cristo e essa Obra de Redenção para produzir o novo nascimento de milhões de seres humanos, e nascer assim na sexta dimensão, e obter o corpo teofânico da sexta dimensão.

         E todo esse Programa e de todo esse Programa é que Cristo está falando quando Ele fala a Nicodemos: “Em verdade, em verdade te digo, que o que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus”. E Nicodemos pensa que é nascer outra vez por meio da sua mãe ou de alguma outra mulher; e Jesus diz: “Em verdade, em verdade te digo, que quem não nascer da Água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.”

         E agora, todo o Programa Divino da Primeira Vinda de Cristo é para produzir a criação de uma nova raça, da qual Jesus Cristo é a cabeça. Ou seja: que é um Programa maior do que os hebreus imaginavam e do que algumas vezes o cristianismo imagina.

         São Paulo compreendeu a importância desse Programa e vejam o que diz em sua carta aos Gálatas, que eram os que tinham sido judaizados por pregadores que tinham entrado ao cristianismo, mas continuavam com parte da Lei, guardando-a (e agora…): guardavam a circuncisão, o sábado e muitas outras coisas. E agora, vejam, Paulo em Gálatas, capítulo 6, versículo 15, diz:

         “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.”

         Os que estavam circuncidados no meio do povo hebreu e receberam Cristo como seu Salvador e receberam o Espírito Santo, não o receberam porque estavam circuncidados; não receberam o Espírito Santo e, consequentemente, o novo nascimento porque estavam circuncidados; mas porque receberam Cristo como seu Salvador e lavaram seus pecados no Sangue de Cristo.

         E os que entre os gentios viviam, pois não estavam circuncidados, e receberam Cristo como seu Salvador e receberam o Espírito Santo como os que tinham estado circuncidados no meio do povo hebreu que tinham recebido Cristo e tinham recebido o Espírito Santo. Por quê? Porque não é assunto da circuncisão, mas de receber a Cristo como nosso Salvador, lavar nossos pecados no Seu Sangue e receber Seu Espírito Santo.

         E agora, vejam vocês como milhões de pessoas sem serem circuncidadas receberam a Cristo como seu Salvador, lavaram seus pecados no Sangue de Cristo e receberam Seu Espírito Santo. E Paulo não permitia que os crentes que estavam recebendo a Mensagem por meio dele os circuncidassem.

         (Um pouquinho de incômodo na garganta, mas não há nenhum problema. Não vamos fazer como Moisés, que tinha problema e pediu um ajudante e perdeu uma bênção muito grande. Bom, Deus me ajudará sempre, em todo momento; e vocês, pois, serão pacientes comigo e compreenderão).

         Agora, vejam vocês como São Paulo, ele era um homem circuncidado, era fariseu da tribo de Benjamim; mas não recebeu o Espírito Santo porque estava circuncidado, mas porque tinha recebido Cristo como seu Salvador. E pela fé em Cristo é que se recebe o Espírito Santo e se recebe assim o novo nascimento.

         Tudo isto corresponde a um Novo Pacto. E no Novo Pacto nem se requer a circuncisão, nem se requer guardar no sábado, nem se requer guardar certos tipos de comida. Vejam vocês, São Paulo dizia: “Orando são santificados os alimentos.”

         Agora, podemos ver que quando se abre uma nova Dispensação e Deus começa a operar, há um pouco de dificuldades com algumas pessoas porque não compreendem que se entrou em uma nova Dispensação. Até no entrelace, onde aparece o mensageiro para a nova Dispensação, os da Dispensação que está terminando o olham e dizem: “Este, como que este quer destruir nossa forma de crer”. Mas não é isso: é que é enviado por Deus para trazer toda a revelação divina para uma nova Dispensação. E algumas vezes o interpretam mal e fazem a guerra, como fizeram a Jesus e como fizeram a todos os mensageiros dispensacionais do passado.

         E agora, podemos ver que Jesus, nesse entrelace dispensacional, era o único que compreendia tudo o que estava acontecendo no Programa Divino; e Ele sabia qual era Sua posição no Programa Divino, o que Ele tinha que falar e o que Ele tinha que fazer no Programa Divino; até saber que tinha que morrer para cumprir o propósito divino, e assim ser Ele, Seu corpo, o Sacrifício pelo pecado para a redenção do ser humano. Todas essas coisas Cristo as conhecia, mas Seus discípulos também não as compreendiam; e muito menos o restante das pessoas que não criam em Jesus.

         Agora, o ensinamento, a doutrina de Jesus, de onde vinha? Do Céu, do Pai celestial, o qual estava n’Ele. Quem o enviou estava (onde?) no Enviado, realizando a Obra que Ele tinha prometido para esse tempo; mas a tinha que realizar por meio do véu de carne chamado Jesus.

         Deus tinha prometido para esse tempo a Vinda do Messias, tinha prometido para esse tempo, que o mesmo Deus estaria presente, tinha prometido que faria um Novo Pacto com o povo; e para isso, pois tinha que ter um véu de carne através do qual cumprir todas essas promessas e falar ao povo.

         Mas eles pensaram que Jesus era um renegado, um fanático, um louco, e um sem-número de coisas mais; e queriam matá-lo, sair d’Ele. E diziam: “Este não vai reinar sobre nós”. Principalmente os líderes religiosos eram os que estavam contra Jesus.

         E agora, vejam vocês como estava se cumprindo todo o Programa Divino correspondente a esse entrelace dispensacional, e quase ninguém compreendeu o que ali estava acontecendo; somente Jesus era o que compreendia completamente. Por isso Ele não se desanimava e ia sempre em frente; e os discípulos de Jesus Cristo iam com Ele em frente.

         E quando Cristo perguntou…, porque eles estavam pensando…, como viram que as pessoas em uma ocasião estavam indo porque falava dizendo: “Ninguém subiu ao céu, a não ser o que desceu do céu; o Filho do Homem, que está no céu”, e falava também dizendo que era necessário comer Sua carne e Seu Sangue: “Quem não comer minha carne e beber meu Sangue, não tem vida permanecente em si”, e coisas assim; pois as pessoas que não compreendia estavam indo embora, os mesmos que tinham comido os pães e os peixes; porque eles o que queriam era ver milagres, mas escutar a revelação da Palavra prometida para esse tempo, a alguns não interessava e não entendiam.

         Mas vejam, nessas palavras de Jesus, Ele está revelando todo esse Programa da Sua Vinda e a Obra na Sua Vinda: a Obra de Redenção, para dar vida eterna ao ser humano.

         Ele diz: “Eu sou o Pão vivo que desci que Céu” e “quem comer deste Pão, viverá eternamente”. E agora, as pessoas talvez diziam: “Como vamos comer a Jesus? Teríamos que ser canibais para comer Jesus. E agora também diz que é preciso que beber seu sangue? Teríamos que ser (o que?) vampiros para tomar seu sangue. Assim que como que esse movimento de Jesus, como que está um pouquinho estranho”. E começavam as pessoas a irem embora.

         E ficam Seus discípulos nada mais, Seus doze discípulos, e pensando nos seus corações: “Dura é esta Palavra; quem a pode receber?” E Jesus, conhecendo os pensamentos dos seus corações, diz a Seus discípulos: “Vocês querem também ir?” E Pedro diz: “E a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna.”

         Embora não a compreendessem, essa Palavra que Ele lhes falava, na maior parte das ocasiões; eles sabiam que isso era Palavra de vida eterna, porque eles sabiam que essa era a Palavra do Pai dada a Jesus para falá-la ao povo.

         E quando a pessoa sabe que o que está escutando é a Palavra de Deus, a Palavra que vem do Céu, a Palavra do Pai celestial, não importa que não entenda algumas coisas: a pessoa segue em frente e diz como Pedro - como disse Jesus a Pedro: “O que não entendes agora, o entenderás depois”. E muitas coisas que Pedro não entendeu enquanto Jesus estava na Terra, as entendeu depois que Jesus se foi; e Pedro foi cheio do Espírito Santo, então entendeu o que primeiro não entendia.

         Agora podemos ver de onde era a doutrina de Jesus: do Céu, do Pai celestial, que estava n’Ele colocada em Sua boca essa Palavra revelada, para falá-la ao povo hebreu; e estava realizando as obras de Deus prometidas para serem realizadas por Deus nesse tempo.

         E as obras que Deus disse que faria nesse tempo, as estava fazendo por meio de Jesus. As pessoas viam um homem fazendo essas obras, e essas eram as obras que Deus tinha que fazer nesse tempo; e as estava fazendo, mas por meio de um homem.

         Agora, vimos como acontece nos entrelace dispensacionais: Vimos que Deus envia um profeta dispensacional, ao final de uma Dispensação, para começar uma nova Dispensação. E desse tipo de mensageiros, desse tipo de profeta, Deus tem muito porquinhos, e os envia muito separados de tempo; e algumas vezes nem se conhecem um ao outro, quase nunca.

         Somente no tempo de Adão e de Sete, talvez puderam se conhecer, porque viviam tantos anos que podia aparecer um profeta dispensacional e ainda estar por ali o profeta anterior, já finalizando a Dispensação anterior. Por exemplo: Sete e Adão, e talvez Sete e Noé; mas depois, daí em diante, Noé e Abraão seguramente nem se conheceram.

         Teríamos que fazer a conta dos anos de Noé e quando nasceu Abraão, e aí é que poderíamos ver, mas seguramente nem se conheceram; porque depois do dilúvio somente Noé viveu 350 anos mais; e ele tinha 600 anos quando começou o dilúvio, assim que o único que pôde viver Noé foram 950 anos; 950 anos, o qual para a ciência terrena é um mistério.

         E todas essas pessoas pré-diluvianas viviam centenas de anos, mas Deus foi encurtando o tempo; porque não é necessário tanto tempo para a pessoa fazer contato com a vida eterna e ser selado com o Selo do Deus vivo.

         Agora, vejam vocês, Deus tem poucos profetas dispensacionais: somente tem sete profetas dispensacionais. Esse é o tipo de profeta maior que Deus tem; maiores que profetas dispensacionais, não há. Ele tem outros profetas para eras; desses, há muitos mais. E há profetas também que não são o mensageiro de uma era, mas que são de grande bênção na Obra de Deus nas diferentes dispensações; e são de bênção quando se sujeitam ao mensageiro dessa Dispensação, se não, não são de bênção.

         Agora, temos somente sete profetas dispensacionais:

•        Adão, para a Dispensação da Inocência, a primeira Dispensação.

•        Sete, para a segunda Dispensação, a Dispensação da Consciência.

•        Noé, para a terceira Dispensação, a Dispensação do Governo Humano.

•        Abraão, para a quarta Dispensação, a Dispensação da Promessa.

•        Moisés, para a quinta Dispensação, a Dispensação da Lei.

•        Jesus, para a sexta Dispensação, a Dispensação da Graça.

•        E para a sétima Dispensação, a quem Deus tem? O Anjo Mensageiro do Senhor Jesus Cristo, para a sétima Dispensação, para a Dispensação do Reino.

         E assim como em cada anjo mensageiro dispensacional veio Deus manifestado realizando a Obra correspondente a esse tempo… vejam vocês, esteve em Jesus em toda Sua plenitude cumprindo Sua Obra correspondente a esse tempo; e colocava Sua Palavra na boca de Jesus; revelava Seu Programa e Jesus o realizava; porque atua por meio - Deus opera por meio do Seu Enviado.

         E para o Último Dia, depois de passadas as sete etapas ou eras da Igreja gentia, podemos ver através da história, que Cristo em Espírito Santo esteve operando por meio de cada anjo mensageiro de cada era. E para o Último Dia, quando chegamos ao entrelace da Dispensação do Reino com a Dispensação da Graça, em Apocalipse, capítulo 22, versículo 16, Jesus Cristo diz:

         “Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas.”

         E o Anjo Mensageiro do Senhor Jesus Cristo é o profeta da Dispensação do Reino, enviado com a Mensagem do Evangelho do Reino, e é quem vem com a revelação de Jesus Cristo para o Último Dia. O mesmo que Jesus Cristo enviou ao apóstolo São João para que desse toda essa revelação apocalíptica em símbolos, o envia a Sua Igreja no Último Dia para nos revelar estes mistérios apocalípticos correspondentes a este tempo final.

         E sendo que esse Anjo Mensageiro é um profeta dispensacional, é a primeira ocasião em que Jesus Cristo envia à Sua Igreja um profeta dispensacional.

         Tinha enviado profetas como São Paulo, Pedro também; São Paulo e outros mensageiros das sete eras foram profetas também, e o reverendo William Branham, que foi um profeta também, o qual veio com o espírito e virtude de Elias precursando a Segunda Vinda de Cristo. E ao final, para a Era da Pedra Angular e para a Dispensação do Reino, envia um profeta dispensacional: Seu Anjo Mensageiro.

         E por isso João o apóstolo quis adorá-lo, porque viu a manifestação de Cristo através do Seu Anjo Mensageiro para este tempo final. E o Anjo disse que não o fizesse, porque ele era servo com João e com os profetas, e com os que tinham o testemunho de Jesus; disse que adorasse a Deus.

         Agora, neste entrelace dispensacional Cristo fez grandes promessas para serem cumpridas neste tempo final. E Cristo estará cumprindo essas promessas na Sua manifestação final por meio do Seu Anjo Mensageiro; e estará revelando a Seu Anjo Mensageiro todo o Programa Divino correspondente a este tempo final, ao Último Dia e à Dispensação do Reino, sétima Dispensação; e estará colocando no seu coração e na sua boca o que esse Anjo Mensageiro deve falar.

         Portanto, o ensinamento, a doutrina que o Anjo Mensageiro do Senhor Jesus Cristo trará será do Céu, será da parte do Senhor Jesus Cristo, o qual envia Seu Anjo Mensageiro para dar testemunho de todas estas coisas que em breve devem acontecer, neste tempo final.

         Ele não falará de si mesmo, ele falará somente o que Jesus Cristo lhe der para falar, e fará o que Jesus Cristo lhe der para fazer; portanto, ele atuará e falará conforme Jesus Cristo lhe indicar.

         E neste tempo final, por meio da manifestação de Cristo em Seu Anjo Mensageiro, as ovelhas de Jesus Cristo serão chamadas e juntadas e preparadas para serem transformadas neste tempo final.

         E todo o mistério do Sétimo Selo será revelado à Igreja do Senhor Jesus Cristo neste tempo final; e assim os escolhidos de Deus estarão obtendo a revelação divina de Cristo para uma nova Dispensação: a Dispensação do Reino, na Era da Pedra Angular; e estarão obtendo toda essa revelação divina para serem transformados e raptados e levados à Casa do nosso Pai celestial.

         Assim como ao redor da Primeira Vinda de Cristo e Sua Obra de Redenção gira a nossa redenção, a nossa salvação; e por meio da pregação do Evangelho da Graça obtemos a revelação, o conhecimento, da Sua Primeira Vinda e Sua Obra de Redenção na Cruz do Calvário, para poder obter o perdão dos nossos pecados, lavar nossos pecados no Sangue de Cristo, e receber o Espírito Santo, e assim nascer de novo e obter um corpo teofânico da sexta dimensão.

         E para no Último Dia obter o corpo eterno e glorificado, precisamos ter a fé para sermos transformados e raptados. E a fé para sermos transformados e raptados gira ao redor da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra de Reclamação.

         E Cristo por meio do Seu Anjo Mensageiro estará nos dando essa revelação: a revelação da Segunda Vinda de Cristo; e estaremos vendo esse mistério do Sétimo Selo, o mistério do Anjo que era diferente dos demais, o mistério da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra de Reclamação.

         E estaremos escutando a Voz de Cristo por meio do Seu Anjo Mensageiro nos revelando todo este mistério, e assim obtendo, nós a fé, a revelação para sermos transformados e raptados; porque a revelação, a fé para sermos transformados e raptados gira ao redor da Segunda Vinda de Cristo como o Leão da tribo de Judá, como Rei dos reis e Senhor dos senhores em Sua Obra de Reclamação, e todo Seu Programa correspondente à Dispensação do Reino para este tempo final.

         Por isso todo este mistério corresponde ao Último Dia, que é o sétimo milênio de Adão para cá e terceiro milênio de Cristo para cá.

         Agora, podemos ver que para este tempo final o maior mistério dos Céus e da Terra, que é o mistério do Sétimo Selo, o qual é o mistério da Segunda Vinda de Cristo, estará sendo revelado por Jesus Cristo à Sua Igreja (como?) por meio do Seu Anjo Mensageiro.

         E Seu Anjo Mensageiro virá no meio da Igreja do Senhor Jesus Cristo como um redimido pelo Sangue de Cristo, e estará falando todas estas coisas que em breve devem acontecer, neste tempo final, porque é enviado por nosso amado Senhor Jesus Cristo para esse trabalho.

         E Jesus Cristo estará nele se manifestando, e se revelando a ele e se revelando ao Seu povo, e dando a ele todas as coisas que ele deve falar à Sua Igreja; para que assim Sua Igreja obtenha toda a revelação, toda a fé, para ser transformada e raptada neste tempo final.

         Agora, vimos a origem da doutrina, do ensinamento do Senhor Jesus Cristo em Sua Primeira Vinda; e em seguida como, durante as diferentes eras, essa doutrina foi estabelecida e foi esclarecido todo o mistério da Primeira Vinda de Cristo e os benefícios da Primeira Vinda de Cristo para todos os crentes n’Ele.

         E para o Último Dia, a origem da doutrina do Anjo do Senhor Jesus Cristo é Cristo. De Cristo vem todo esse ensinamento para a Igreja do Senhor Jesus Cristo, e é dado por meio do Seu Anjo Mensageiro no Último Dia.

         É de quem o enviou, o ensinamento; assim como Jesus disse que Seu ensinamento era de quem o tinha enviado, do Pai. E agora o ensinamento do Anjo de Jesus Cristo é de Jesus Cristo, quem o enviou. Jesus Cristo disse: “Eu Jesus enviei meu anjo para dar testemunho destas coisas nas igrejas.”

         Portanto, ele vem com todo esse ensinamento, essa doutrina de Jesus Cristo, para dar testemunho de todas estas coisas que em breve devem acontecer. E assim a Igreja de Jesus Cristo no Último Dia obter todo este conhecimento divino na Era da Pedra Angular, onde a Dispensação do Reino se entrelaça com a Dispensação da Graça.

         Se acrescentarmos ao calendário os anos de atraso que tem já estamos no sétimo milênio de Adão até aqui e terceiro milênio de Cristo até aqui. E se deixarmos o calendário como está, para uns faltam somente uns 8 meses para chegar ao século XXI e, consequentemente, ao próximo milênio, e para outros falta 1 ano com 8 meses para chegar ao século XXI e, consequentemente, ao próximo milênio.

         Mas para Deus, como estará o calendário de Deus? O calendário de Deus Ele o estará aplicando com 360 dias ao ano, como foi visto na profecia do profeta Daniel e também no livro de Apocalipse, no capítulo 11? Se for assim, já estamos no século XXI bastante adiantados e, consequentemente, estamos no terceiro milênio de Cristo até aqui (que é o Último Dia dos três dias últimos, ou seja: dos três últimos milênios) e estamos no sétimo milênio, também bem adiantados.

         Por quê? Se Deus aplicar o calendário com 360 dias ao ano, de Cristo até aqui, já estaríamos pelo ano 2020 ao 2030 mais ou menos. Ou seja: que estaríamos em dias paralelos aos dias de Jesus, porque quando Jesus começou Seu ministério tinha cerca de 30 anos, e Ele nasceu de 3 a 7 anos antes de começar o quinto milênio, ou de 4 a 7 anos antes de começar o quinto milênio.

         Portanto, digamos que tivesse 4 anos quando começou o quinto milênio. Quando começou Seu ministério tinha quase 30 anos, portanto teria uns 25 anos e meio, do quinto milênio; ou seja: estariam no ano 25 ou 25 e meio do quinto milênio; e Jesus tinha cerca de 30 anos, digamos 29 anos e meio.

         E quando Jesus teve Seu ministério de 3 anos e meio, o teve por aí pelo ano 25 do quinto milênio ao ano 28 e meio, cerca do ano 29. Ou seja: que no quinto milênio, vejam vocês, a morte de Cristo foi para o ano 28 ao ano 30 do calendário, do quinto milênio; mas por quanto o calendário que se usa entre os gentios começa com o nascimento de Cristo, então colocam a morte de Cristo para o ano 33.

         Mas isso não é nenhum problema: nós, a nós não nos afeta nada dessas coisas, que estão um pouco embaraçadas quanto ao tempo contando-o desde Adão até aqui, e o tempo do calendário que se usa atualmente contando do nascimento de Cristo até aqui.

         Ao fazer isso: contar do nascimento de Cristo, começar o ano 1 ou começar com o 0, deixa fora os anos que faltavam ao quarto milênio para serem completados; porque Cristo nasceu de 4 a 7 anos antes de terminar o quarto milênio e de começar o quinto milênio.

         Mas isso não é nenhum problema: Deus estará cumprindo e esteve cumprindo Seu Programa; não importa que as datas estejam todas confusas para os seres humanos. Para Deus não há nada confuso. Ele cumpre, conforme Seu Programa, no tempo correspondente, cada promessa.

         E agora, para este tempo final, para nos revelar todas estas coisas que em breve devem acontecer, Jesus diz: “Eu Jesus enviei meu Anjo para vos testificar destas coisas que em breve devem acontecer”. E a origem do seu ensinamento, com a qual vem revelando todas estas coisas que em breve devem acontecer, sua origem é do Céu.

         Esses ensinamentos vêm da parte do nosso amado Senhor Jesus Cristo sendo dados, sendo revelados ao Seu Anjo Mensageiro, e ele falando esses ensinamentos bíblicos para todos os filhos e filhas de Deus.

         E Cristo estará com ele, o acompanhara, cuidará dele, e o ensinará em tudo o que ele deve falar; tudo o que ele deve pregar; tudo o que ele deve ensinar. Não importa que alguns não o entendam quanto ao seu ensinamento, ele continuará sempre em frente revelando o que Deus dá para que ele fale ao povo.

         E quando tiver terminado seu trabalho, será adotado por Cristo; e quando for adotado, pois receberá sua transformação; e com a adoção dele virá a adoção para todos os que escutaram a Voz de Cristo.

         Todos os que escutaram a Voz de Cristo em eras passadas, que morreram, serão ressuscitados. E todos os que escutaram a Voz de Cristo em nosso tempo, também serão transformados, se estão vivos; porque terão escutado (o que?) a doutrina, o ensinamento, do Céu. Não terão escutado um ensinamento humano, mas divino; celestial: o ensinamento de Deus, o ensinamento de Cristo.

         E Deus disse: “Todos serão ensinados por Deus”. E isso foi o que Jesus também disse: “Não diz a Escritura que todos serão ensinados por Deus?” E também usou outras Escrituras.

         Vejam como Cristo sempre usava as Escrituras para Ele mostrar que o que Ele ensinava vinha de Deus, e que Ele mesmo vinha de Deus; era enviado de Deus.

         Assim também fará o Anjo do Senhor Jesus Cristo para mostrar que ele é o Enviado de Jesus Cristo nosso Salvador. E sua Mensagem o identificará como o Enviado de Deus, porque ninguém mais poderá ensinar estas coisas que ele estará ensinando; porque ninguém mais conhece estes mistérios correspondentes ao Reino de Deus, ninguém mais conhece estes mistérios correspondentes à Dispensação do Reino; e ninguém mais conhece o mistério do Sétimo Selo, o mistério da Segunda Vinda de Cristo.

         Portanto, estes mistérios por meio do Anjo do Senhor Jesus Cristo serão revelados a Igreja do Senhor Jesus Cristo, para assim obter a fé para serem transformados e raptados neste tempo final.

         E Cristo através do Seu Anjo, estará clamando como quando ruge um leão e os sete trovões emitindo suas vozes, que são a Voz de Cristo falando à Sua Igreja neste tempo final e revelando o mistério do Sétimo Selo.

         Viram o simples que é tudo? Tudo é tão simples que até as crianças podem entender.

         O importante sempre é receber o Enviado que Deus tem para esse tempo, porque por meio desse Enviado escutaremos a Voz de Cristo na era ou Dispensação que nos correspondeu viver; e assim seremos ensinados por Deus.

         E assim obteremos o ensinamento, a doutrina de Deus, diretamente de Deus, através do Seu Enviado, sem que outras pessoas metam as suas mãos para tentar de dar sua própria interpretação. Quando a recebemos diretamente do Enviado de Deus, estamos recebendo em uma forma pura, a Palavra pura de Deus, para todos os filhos e filhas de Deus.

         “A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO” foi nosso tema para esta ocasião.

         A doutrina é o ensinamento. E a origem do ensinamento, da doutrina do Senhor Jesus Cristo vimos que é do Céu, de quem o enviou: do Pai. E Ele ensinou a doutrina que foi dada da parte de quem o enviou, e foi adotado, e Deus realizou por meio d’Ele a Obra correspondente àquele tempo.

         Assim será também por meio do Seu Enviado: por meio do Enviado de Jesus Cristo, Jesus Cristo realizará Sua Obra correspondente a este tempo final, e nos falará todas as coisas que em breve devem acontecer; e reconheceremos que a doutrina, o ensinamento, do Seu Anjo Mensageiro não é dele, mas de quem o enviou.

         Vejam que tudo é paralelo ao que aconteceu no tempo de Jesus. Para que vejam que tudo é paralelo, vejamos aqui. Em Apocalipse, capítulo 2, versículo 26 ao 27, diz-nos:

         “E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,

e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai,”

         Veem? Como Jesus a recebeu do Pai, agora dará ao Vencedor; e esse será Seu Anjo Mensageiro.

         Em seguida em Apocalipse, capítulo 3, versículo 21, diz Jesus:

         “Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.”

         O mesmo que o Pai que enviou Jesus fez com Jesus: depois que terminou Seu ministério aqui na Terra, quando obteve a vitória e subiu, foi sentado no Trono do Pai; e obteve toda autoridade, todo poder e autoridade sobre toda a Criação. “Todo poder me é dado no Céu e na Terra”, disse Jesus Cristo, pois se sentou no Trono; e desde o Trono é que se tem toda autoridade e poder.

         Um rei tem autoridade e poder sobre seu reino se estiver no trono, se for o rei que está no trono. Se não estiver no trono como rei, não pode mandar nada mais do que na sua casa; mas não pode dar ordens nesse reino, a não ser que seja coroado e sentado no trono. E agora, Cristo diz:

         “Ao que vencer, darei-lhe que se sente comigo em meu trono, assim como eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono.”

         Para poder reger as nações com vara de ferro, Cristo tem que sentá-lo no Seu Trono, para poder usar essa autoridade que Cristo lhe dará.

         E esse também é o mesmo servo fiel e prudente, ao qual pôs seu Senhor sobre todos Seus bens; porque no Último Dia, em Sua Vinda, o achará fazendo assim: alimentando à Família de Deus, a Igreja de Jesus Cristo com o alimento espiritual correspondente a este tempo final.

         Essa é a posição que queriam Tiago e João o apóstolo: um queria estar à direita e o outro queria estar à esquerda no Reino do Senhor; mas essa posição não foi concedida a eles, porque essa posição corresponde ao Vencedor do Último Dia.

         E agora, qual é o Trono de Jesus? Conforme São Lucas, capítulo 1, versículo 30 em diante, diz o Arcanjo Gabriel à virgem Maria:

         “Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus,

E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.

Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai,

e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim.”

         Esse é o Trono de Cristo, esse é o Trono de Jesus Cristo, o Trono de Davi. Esse é o Trono do qual Cristo fala aqui para o Vencedor: “Ao que vencer, eu darei assentar-se comigo em meu Trono; assim como eu venci, e me sentei com meu Pai no Seu Trono.”

         E agora, Cristo concederá ao Vencedor sentar-se com Ele no Seu Trono. Essa é a maior bênção que há no meio da Igreja de Jesus Cristo, e será concedida ao Vencedor do Último Dia.

         Recordem que na parábola do servo fiel e prudente, diz: “Quem é o servo fiel e prudente, ao qual, quando seu Senhor vier, o encontre fazendo assim?” Ou seja: o servo fiel e prudente que estiver no tempo da Vinda do Senhor.

         E já outros servos, os outros anjos mensageiros, se foram: terminaram seu tempo aqui na Terra. E somente para o Último Dia restará o Anjo Mensageiro da Era da Pedra Angular, para ver e receber Cristo em Sua Segunda Vinda, e receber as bênçãos que Cristo dará em Sua Segunda Vinda, que são grandes; e o adotará, porque ele é quem estará dando o alimento espiritual a tempo, o alimento espiritual correspondente a este tempo final, esse Maná escondido: a revelação da Segunda Vinda de Cristo.

         Agora podemos ver que esta é a bênção que tanto desejaram São João e São Tiago. Esses dois irmãos tinham visto no Monte da Transfiguração (junto com Pedro) a Moisés e a Elias, um de cada lado de Jesus. E como ali Cristo estava mostrando em visão, nessa visão, a Vinda do Reino, a Vinda do Filho do Homem em glória, eles disseram: “Pois essa posição, de estar um de um lado e outro ao outro, isso vai se materializar em alguma pessoa. Nós queremos ser essas pessoas”. Mas olhem, Cristo disse que não estava n’Ele dar a eles, mas àqueles a quem era ordenado por Deus, ou seja: àqueles a quem correspondia.

         São Mateus, capítulo 20, aí encontramos. Capítulo 20, versículo 20 em diante, diz:

         “Então, se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o e fazendo-lhe um pedido.

E ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu Reino.”

         Eram muito inteligentes e preparados espiritualmente também; porque que mãe não gostaria que seu filho fosse o presidente da nação? Ou o vice-presidente? E ela depois, essa mãe, diz: “Um de meus filhos é o presidente da nação, e o outro é o vice-presidente”, ou se não: “Tenho dois filhos; e depois da posição do presidente, as outras duas posições importantes são dos meus filhos”. E vejam, toda essa bênção a queria a mãe de Tiago e João.

         É que uma boa mãe sempre busca as bênçãos para seus filhos; e se houver grandes bênçãos, pois quer as maiores para seus filhos. E assim devem ser todas as mães.

         E vejam vocês, ela veio com seus filhos: os levou diante o Senhor, veio diante a presença do Senhor. E as mães devem sempre levar seus filhos para ouvir a Voz de Cristo à atividade, ao culto, para que assim escutem as bênçãos de Cristo para Seus filhos. E com a bênção que Cristo dá aos filhos, também abençoa a mãe e ao pai também.

         “Jesus, porém, respondendo…”

         Vejam, recordam vocês que em uma ocasião em Samaria não quiseram receber Cristo, quando Cristo ia para Jerusalém, mas tinha que fazer uma parada em um lugar, para passar a noite em certo lugar? E mandou discípulos a Samaria para que preparassem tudo e não os quiseram receber, e não quiseram receber Cristo.

         Vieram muito aborrecidos Tiago e João: “Senhor, não nos quiseram receber, e não querem ter receber. Quer que mandemos descer fogo do Céu, como fez o profeta Elias, e os queimemos a todos?” Jesus não lhes permitiu isso, disse: “Vocês não sabem de que espíritos são”, e não permitiu que eles falassem assim. Vejam, queriam o ministério de Elias, fazer como Elias.

         Agora, eles estavam buscando o ministério de quem? Das Duas Oliveiras, de Moisés e Elias. A posição da direita e da esquerda, da mão direita e da mão esquerda, no Reino de Deus, para o Reino Milenial corresponde às Duas Oliveiras, que estão diante da presença de Deus; portanto, estarão diante da presença de Cristo no Reino Milenial, esses ministérios.

         “Jesus, porém, respondendo, disse: Não sabeis o que pedis;...”

         Nem ela nem os… nem Tiago e João sabiam o que pediam, mas sabiam que era bom; e era grande: era a maior bênção que Deus tem; que Cristo tem no Seu Reino. Não há nenhuma bênção maior, para nenhum dos mensageiros da Igreja de Jesus Cristo; essa é a maior.

         “... Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? Dizem-lhe eles: Podemos.”

         Porque alguém que está buscando a bênção de Deus não pode dizer: “Bom, talvez eu possa ou talvez não possa”. Tem que ser uma pessoa positiva.

         Se você está buscando a bênção de Deus, tem que sempre pensar positivamente; e falar, quando fala, falar palavras de fé: “Sim podemos!”. E quando dizemos que vamos ser transformados: “Sim podemos! Vamos ser transformados, porque Cristo prometeu!”

         E agora:

         E diz-lhes ele: Na verdade bebereis o meu cálice [e com o batismo que sou batizado, sereis batizados;], mas o assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence dá-lo, mas é para aqueles para quem meu Pai o tem preparado.”.

         Ou seja: “Não é meu dá-lo, nem a vocês nem a quem eu quiser dar, mas àqueles para quem está preparado”: para as Duas Oliveiras.

         E agora, os ministérios das Duas Oliveiras estarão no Anjo do Senhor Jesus Cristo. E para esse mensageiro com esse duplo ministério, está preparada essa posição. Por isso diz: “Ao que vencer, eu lhe darei que assentar-sete comigo em meu Trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no Seu Trono”.

         Quando outros discípulos escutaram a resposta de Jesus e tudo isto, se aborreceram; diz:

         “Quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos.”

         É que eram como nós, que nos aborrecemos algumas vezes com algum dos nossos irmãos; mas depois já nos acalmamos e fazemos as pazes, e já tudo terminou. Não nos aborrecemos assim completamente, um aborrecimento, mas que nos incomodamos um pouquinho em algumas ocasiões; isso acontece com qualquer um.

         Eu algumas vezes com Miguel me aborreço ou com Tirzo também, ou com Benjie também, mas depois já passa; e talvez eles comigo também. Ou seja: que temos que ver as coisas aqui como que se está entre pessoas comuns do povo; e entre pessoas comuns, pois tudo isto é normal. E temos que ver a vida de Cristo e Seu ministério e Seus discípulos como algo que aconteceu aqui na Terra, e se viveu uma realidade como nós vivemos em nosso tempo.

         Vejam; em outras ocasiões punham a chorar, ficavam tristes por algumas coisas que Jesus lhes dizia; quando Jesus lhes dizia que o iriam prender e o iam matar, então ficavam bem tristes. O que nos acontece também. São coisas comuns no meio dos seres humanos.

         E quando dava fome, então buscavam algo de comer também; e quando ficavam com sono, ficavam dormindo, até em momentos bem importantes. Como por exemplo no Monte da Transfiguração, onde Cristo está revelando em visão a Vinda do Filho do Homem em Seu Reino, e eles aí dormindo quase perdendo essa bênção tão grande.

         Como acontece com alguns de vocês em algumas atividades. O mesmo. Não é verdade, Miguel, que acontece com muitas pessoas assim? E Tirzo? [Ir. Miguel: a mim, me aconteceu]. Miguel disse que com ele também aconteceu. E também a mim  aconteceu. Ou seja: que, ainda estudando, algumas vezes estou cabeceando e quase dormindo. E também nos acontece orando, e algumas vezes ficamos dormindo. Mas vejam, também aconteceu com os discípulos.

         Ou seja: que as coisas que nos acontecem são coisas que acontecem porque estamos nestes corpos mortais. Quando estivermos no outro, já não teremos problemas, nem sequer teremos que dormir se não quisermos dormir.

         E se algum quer ir na frente para estar no corpo teofânico e viver no Paraíso e ver como é lá, que nem sono vai dar, se quiser ir, pode ir na frente. Mas preferimos ficar aqui e esperar; melhor provar o novo corpo, no corpo eterno, e aí será provado também o corpo teofânico; e funcionará melhor: o corpo teofânico com o corpo eterno e glorificado funcionará muito melhor.

         Assim que podemos ver que o que está acontecendo em nosso tempo é paralelo ao que aconteceu no tempo de Jesus: entre seres humanos que comem, dormem, se cansam, ficam com sono até nas próprias atividades. Mas tente estar descansado para quando vier às atividades, e de estar alerta para que não dê sono; e não vão tomar ou comer algo que dá sono para depois estar com sono, mas cuidar nessas coisinhas.

         Há coisas que dão sono e há coisas que não dão sono. Pois usemos as coisas que sejam mais favoráveis em nossos alimentos, para que assim não durmamos e percamos a revelação que está sendo dada.

         Em seguida teríamos que voltar a escutar, e lê-la também; e depois diríamos: “Por ficar dormindo não pude (no consciente) captar o que foi dito”. Mesmo que no subconsciente gravasse, mas depois o tem que tirar do subconsciente. E como o vai tirar? Vai tirar escutando de novo; e em seguida diz: “Sim, isto eu o tinha escutado. Sim, isto me está familiar”. O melhor o escutou dormindo, e se…

         Para escutar dormindo, por isso a pessoa usa um gravador então, também, e pode escutar dormindo. Mas necessitamos ter no consciente todo o Programa Divino para que se materialize em nossas vidas, e recebamos assim as bênçãos de Cristo correspondentes a este tempo final; e assim compreendamos plenamente A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO em Sua Primeira Vinda, e a doutrina, o ensinamento de Jesus Cristo em Sua Segunda Vinda.

         Recordem que o ensinamento de Cristo em Sua Primeira Vinda é para a Dispensação da Graça; Ele aí coloca toda a revelação que em seguida seria compreendida mais adiante. E para o Último Dia, para Sua Segunda Vinda, Ele coloca toda a revelação divina para a Dispensação do Reino; e os sábios entenderão neste tempo final.

         E por que os discípulos não entendiam? Que vantagem nós levamos a eles? Que eles ainda não tinham recebido o Espírito Santo, não tinham recebido o novo nascimento e, consequentemente, não podiam compreender plenamente todas as coisas que Jesus falava.

         Mas em nosso tempo, ao receber Cristo como nosso Salvador e lavar nossos pecados no Sangue de Cristo e receber Seu Espírito Santo; temos o Espírito de Cristo, que nos guia e nos ensina e nos ajuda em todo momento, e cuida de nós também.

         E tendo o corpo teofânico, esse espírito teofânico da sexta dimensão, opera-se em nós essa mente do corpo teofânico e a revelação divina flui, e até as crianças podem compreender.

         Vê que levamos muita vantagem aos apóstolos - ainda aos apóstolos do Senhor Jesus Cristo? Tanta que eles vierem compreender depois que receberam o Espírito Santo muitas coisas que primeiro não tinham compreendido.

         Agora, podemos ver a origem da doutrina, do ensinamento de Jesus Cristo, para Sua Primeira Vinda e também para Sua Segunda Vinda.

         Foi para mim um privilégio grande estar com vocês nesta ocasião, dando testemunho de “A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO”.

         Que as bênçãos de Jesus Cristo nosso Salvador sejam sobre todos vocês e sobre mim também; e em breve se complete o número dos escolhidos de Deus, e em breve todos sejamos transformados e os mortos em Cristo ressuscitados em corpos eternos; e nos use, Deus, nessa manifestação plena no novo corpo, nesses 30 ou 40 dias, e em seguida nos leve com Ele à Casa do nosso Pai celestial, à Ceia das Bodas do Cordeiro no Céu. No Nome Eterno do Senhor Jesus Cristo. Amém e amém.

         “A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO”.

         [Revisão junho 2020]

"A ORIGEM DA DOUTRINA DO SENHOR JESUS CRISTO" 14 de junho de 2020
Eu, Jesus, enviei o meu anjo para dar a vocês este testemunho concernente às igrejas. Eu sou a Raiz e o Descendente de Davi, e a resplandecente Estrela da Manhã". Apocalipse 22:16